Fonte: brasilescola.com.br |
A guerra da Cisplatina foi um conflito armado entre o Império do Brasil e As províncias unidas do rio da prata pela posse da província Cisplatina.
Localizada na entrada do estuário do Rio da Prata, a
Província Oriental era uma área estratégica, já que quem a controlava tinha
grande domínio sobre a navegação em todo o rio, acesso aos
rios Paraná e Paraguai, e via de transporte da prata
andina.
A região da Cisplatina (atual Uruguai) era um local de
tensão e atrito desde o período colonial. A disputa pela Cisplatina teve como
marco estipulado pelos historiadores o ano de 1680, quando a Coroa Portuguesa
autorizou a construção de um forte na margem oriental do Rio da Prata. Surgia
nesse momento a Colônia de Sacramento.
A Colônia de Sacramento foi disputada por muito tempo por
portugueses e espanhóis, sendo assinado diversos tratados entre eles O de
Madrid (1750) o de El Pardo (1761) e o de Santo Ildefonso (1777)
Em 1808 D.João VI ordenou a invasão da Colônia do Sacramento
e a nomeou de Cisplatina
Por causa da tensão permanente na Cisplatina, iniciou-se uma
rebelião, em 1825, organizada por Juan Antonio Lavalleja. Nessa rebelião,
Lavalleja e seus aliados (conhecidos como “33 orientais”) declararam a
separação da Cisplatina do Brasil e a sua vinculação com as Províncias Unidas.
Em 10 de dezembro de 1825, Dom Pedro I declarou guerra ás
Províncias Unidas, começando a Guerra da Cisplatina, que durou até o ano de
1828 com destaque para as Batalhas do Rincão das Galinhas, Batalha de Juncal e
a Batalha de Ituzaingó.
Após duras derrotas militares, o Brasil assinou a Convenção
Preliminar da Paz em 27 de agosto de 1828 dando fim á guerra da Cisplatina.
Essa guerra teve muitas conseqüências negativas para o
Brasil, ampliou a crise econômica, desvalorizou a moeda pois a Casa da Moeda
aumentou a fabricação com a guerra, e a reputação de Dom Pedro I diante do
povo caiu ainda mais.
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